sexta-feira, 24 de maio de 2013

Danças típicas do estado do Pará


O Sarau da Diversidade da Escola Estadual Santa Bárbara é uma ação que reúne uma série de atividades educacionais sobre as manifestações culturais do estado do Pará envolvendo toda comunidade escolar com realização de pesquisas. Como exemplo, temos a pesquisa realizada pelas turmas de 6º ano sobre as DANÇAS TÍPICAS DO ESTADO DO PARÁ, culminando com apresentações, no dia 06/06/2013.

Carimbó
O nome da dança é de origem indígena com os nomes Curi, que significa pau oco, e M'bó que significa furado. Os homens devem trajar uma calça curta no estilo pescador e uma camisa que contenha estampas. As mulheres utilizam uma saia rodada e com estampas, uma blusa, colares e flores presas aos cabelos. Os dançarinos a executam com os pés no chão.
Os homens batem palmas para as dançarinas e isso é o indício de que elas estão sendo chamadas para dançar também. Em forma de roda, as mulheres balançam a saia para que ela atinja a cabeça de seu parceiro. O ato é realizado no intuito de humilhar o homem para que ele saia da dança. Um dos momentos mais importantes ocorre quando cada casal vai para o centro da roda e o homem deve apanhar um lenço com a boca, que foi jogado no chão pelo seu par. Se o feito for satisfatório, ele recebe aplausos. Caso ele não consiga, a mulher joga a saia em seu rosto e ele deve sair da dança.

Marujada
A dança é uma homenagem a São Benedito e acontece em três ocasiões: Natal, dia de São Benedito e no dia 1º de janeiro. Os homens e mulheres que participam recebem o nome de marujos e marujas. Eles bailam pela cidade, reproduzindo o gesto de um barco na água. As mulheres ordenam a dança e os homens participam com os instrumentos musicais, como tambores e violinos.
A festividade acontece no município de Bragança. Lá, homens "marujos" e mulheres "marujas" percorrem a cidade imitando o balanço de um barco na água. A dança é comandada pelas mulheres e acompanhada musicalmente pelos homens, que usam violas, rabecas, violinos, tambores e cavaquinhos. A Marujada de Bragança é dividida em várias danças, como: Contra Dança, Retumbão, Mazurca, Valsa, Xote Bragantino, Chorado e Roda.

Dança do Siriá

Originária de Cametá, a dança expressa gratidão dos índios e escravos africanos por um milagre. Depois de um dia exaustivo de trabalho, os escravos eram liberados, sob fiscalização, para conseguir algo para comer. Certo dia, foram à praia e encontraram grandes quantidades de siris que se deixavam apanhar facilmente. Em agradecimento, ensaiaram uma dança e deram o nome de SIRIÁ, que narra o fato.
O Siriá é uma variação do batuque africano, mas ao longo dos tempos sofreu algumas pequenas alterações.
A coreografia traz como principal característica o ritmo lento, no início, que torna-se frenético em seguida. A dança obedece a uma coreografia que evolui ao ritmo dos versos cantados. No refrão, os pares fazem volteios com o corpo curvado para o lado esquerdo e para o lado direito.
O nome Siriá surgiu por distorção lingüística. A influência racial até hoje, em alguns lugares da Amazônia, é refletida na pronuncia de determinadas palavras. Um exemplo está na terminação de alguns nomes: "cafezal" chamam de "CAFEZÁ", "milharal" chamam de "MILHARÁ". A abundância de siris foi batizada de "SIRIÁ".
O siriá possui um vestuário parecido com o do carimbó. As mulheres usam blusas de renda branca, saias rodadas, pulseiras, colares e enfeites coloridos na cabeça. Os homens vestem calças em tons escuros e camisas coloridas amarradas na frente. Eles também usam chapéus de palha enfeitados com flores, que as damas retiram para demonstrar alegria.

Xote Bragantino
Foram os colonizadores europeus, em especial os portugueses, que trouxeram a dança que originou o Xote Bragantino para o Brasil. A dança era praticada por membros das famílias dos senhores dos engenhos, mas sem a participação dos negros escravos, pelo menos de início. Até que em 1798 os escravos fundaram, no município de Bragança, a Irmandade de São Benedito, com a famosa Marujada. Nesse momento, o Xote recebe uma releitura dos escravos, que a introduzem na cultura do povo Bragantino. Até hoje, o Xote é muito freqüente em Bragança e cercanias durante as apresentações públicas da Marujada, festa que acontece anualmente no mês de dezembro.
Pouca coisa sobrou dos passos originais trazidos pelos europeus. O ritmo é bem marcado pelos passos que se resumem em voltas para um lado e outro do corpo dos dançarinos. O Xote, como a maioria das danças da região, é dançado em pares. O acompanhamento musical é constituído basicamente pelos mesmos instrumentos das demais danças folclóricas paraenses, sendo que tem o acréscimo da rabeca, instrumento semelhante ao violino.
As mulheres usam vestido franzido na cintura com saias muito rodadas, que podem ser até os joelhos ou até os tornozelos. Um laço serve de adorno para as costas das damas. À cabeça vão flores, fitas e outros enfeites, tudo muito colorido. Já os homens, usam calças compridas e camisas de mangas compridas de tecidos estampado. Às vezes se usa chapéus de palha.

Chula Marajoara
É uma dança cultural no ritual afro-brasileira. Seria uma variante das congadas cultivadas no sul do Brasil. Tem uma característica devocional em louvor a São Benedito e Nossa Sr.ª. do Rosário. No Pará, é cultivada principalmente nas regiões onde se instalaram os negros escravos, com mais freqüência em Cachoeira do Arari, na Ilha do Marajó, por isso também conhecida com a denominação de Chula Marajoara.
É apresentada durante  o ano todo, principalmente nas épocas de festejos, como na quadra junina e comemoração a São Benedito e Nossa Sr.ª do Rosário. Dança exclusivamente feminina, com movimentos coreográficos de acordo com os versos cantados. Assim como na Dança da Angola é dançada em pares e número ilimitado de participantes.
Para o acompanhamento musical, são utilizados instrumentos de pau, de corda e de sopro como: Curimbós, maracás, ganzáz, banjos, cacetes e flautas.
INDUMENTÁRIA: Apresentam-se vestidas com blusas brancas e saias rodadas estampadas, com colares e pulseiras de contas e sementes e arranjos de flores na cabeça e igualmente descalças. 
Dança Retumbão
A Marujada é uma manifestação popular no Estado do Pará, que ocorre no período de 25 de Dezembro até o dia 6 do mês de Janeiro, na cidade de Bragança. Teve inicio por volta do ano de 1798, quando a cultura europeia atendendo ao pedido de seus escravos, permitiram a organização de uma festa religiosa em devoção a São Benedito. Assim, pode-se dizer que a Marujada de Bragança simboliza um cortejo em louvor ao padroeiro da cidade, São Benedito.
A Marujada é apresentada através de várias danças, dentre estas está o Retumbão. Demonstra ritmo lento, é considerado como uma variação da dança do lundu, porém em aspectos coreográficos o Retumbão apresenta as suas próprias movimentações. A sua nomenclatura origina-se devido ao som dos tambores que os escravos tocavam. Segundo pesquisadores, os portugueses ao ouvirem de longe o ritmo sonoro, diziam que o som “retumbava”. Com isso, a dança foi denominada de Retumbão.
Indumentária
A vestimenta dos homens caracteriza-se por calças e camisas brancas com um laço de fita de cetim da cor vermelha amarrado no braço direito. Os homens também utilizam chapéu de palha revestido de morim branco, enfeitado com fitas de cetim largas, cujas pontas entrelaçadas, pendem para o lado direito.
Já as mulheres chamadas de marujas, inicialmente apresentam-se com saia colorida feita do tecido chitão, blusa de renda branca de largura aproximadamente até o meio da coxa. No entanto, essa indumentária foi se modificando e atualmente elas dançam trajando uma saia franzida vermelha, blusa de tecido fino e bordada, e sobre esta uma fita larga vermelha de seda ou de lã, com uma grande rosa do mesmo material. As mulheres também utilizam chapéu, é forrado com tecido branco e enfeitado com muitas flores feitas de penas de aves brancas, que cobrem o chapéu por inteiro. A aba traz doze fitas largas de cetim coloridas de comprimento até o meio da coxa. Sempre a mais velha do grupo, chamada “capitoa” carrega na mão um bastão dourado que representa o símbolo da sua autoridade.
Apenas no primeiro dia de apresentação que equivale a 25 de dezembro, as marujas dançam com saias azuis e os homens com camisas da mesma cor. E nos dias seguintes, principalmente no dia 26, quando São Benedito é festejado, as mulheres usam as saias vermelhas e os homens a roupa branca.

FONTES de PESQUISA:
http://educacaofisicabb.blogspot.com.br/2011/05/dancas-folcloricas-regionais.html
http://www.wikidanca.net/wiki/index.php/Danca_Retumbão

10 comentários:

Anônimo disse...

isso ´uma merdaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa, uma bostaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!!!!!!!!!!!!!!!

Anônimo disse...

só entrei aq porque fui obrigada,pq tinha um trabalho de sociologia para segunda feira,nao gosto dessas coisas mas obrigada pela a ajuda

Anônimo disse...

é uma merda,cagada de pato vou ir em todos os sites menos esse.

Anônimo disse...

q caralho isso ñ presta, e tbm essa porra ñ me ajudou em nd

Anônimo disse...

merda merda e merda

Anônimo disse...

antonio se tu nao gostou problema é teu, agora tu nao tem que falar nada, se nao te ajudou em nada problema e teu.. pro isso que o mundo nao cresce por pessoas com vc que não sabe agradecer por nada so critica..se tu sabe faz melhor faz... me dis oque ta aqui que nao ta em outra pasgina?
aonde tu for pesquisar vai ta o mesmo que ta aqui.. então agradece mais e critica menos.. :) se naote ajudou em nada saiba que isso ajudou muita gente .....

Anônimo disse...

porra n tem a dança do maçauco n

Rosana disse...

Gente, vamos ser mais educados ao se referirem ao site. A pessoa que o criou fez o que pôde, ninguém sabe das dificuldades dela. Ele é apenas para informação, não serve para uma pesquisa completa, como vocês imaginavam. Pesquisa é feita em vários lugares, utilizando livros, reportagens e sites. Vamos deixar de preguiça e de reclamação e vamos ler, pesquisar e a prender. Isso é muito bom!!!!

Anônimo disse...

Acho que ninguém e obrigado a gostar ou aceitar nada, mas poderia ter um pouco de respeito, por isso que o mundo está só nessa violencia, ninguem mais respeita nada nem ninguem, triste isso

Unknown disse...

Acho ridículo essas pessoas que não tem oque fazer e ficam criticando o trabalhos dos outros isso se chama cultura vai aprender pra depois criticar gostei muito do blog parabéns

Profª Marli Fiorentin: Slide sobre Blog Educativo